Está quase...

As prendas estão todas prontas e embrulhadas debaixo da árvore, algumas já distribuidas, as compras feitas e os preparativos para o dia vão-se alinhavando. Agora é tempo de pôr mãos à obra nos cozinhados, relaxar e disfrutar da companhia da família e esperar a vista de um senhor de barbas. Que ele me traga tudo aquilo que lhe pedi, muita saúde e prosperidade, salpicada de muito amor.

Desejo a todos que passam aqui pela "Oficina" um santo e doce Natal :)

E viva o teatro!

As figuras que uma mãe faz pelo filho... Infelizmente esta é a melhor foto de todas, os personagens não paravam quietos. Até a árvore (moi) estava com a pilha toda :)

Todos os fatos, cenários, textos feitos pelos pais até horas muito impróprias da noite, as flores dos meus sapatos estavam a ser cozidas nos 10 minutos antes do pano abrir. Haja vontade...

Mas pelo canto do olho conseguia espreitar a cara de orgulho do T., sentado no público com os colegas, muito sério, porque prometeu não rir de qualquer má figura que a mãe pudesse fazer.

Do fim de semana....

A novidade cá na terra... a mim não me apanharam lá dentro, não senhor, só do lado de fora, quem procurar bem, ganha um doce :)

Mas houve quem se divertisse à brava (mesmo caindo vezes sem conta). As fotos não sei se por causa das luzes, do movimento ou do brilho do gelo, ficaram todas sem jeito, ou então foi culpa do pouco talento da fotógrafa...

E o Natal dá nisto, confusão que ocupa a bancada, a secretária, o chão e todo o espacinho disponível, não há condições....

Ainda por cima nunca consigo dizer não e lá vem mais trabalho de casa, desta vez uma lareira para a festa de Natal do ATL do T., pensei que fosse mais rápido, mas ainda levei um dia inteiro de volta da chaminé (e mais algumas horas para limpar o lixo que fiz com as colagens, as pinturas, o cortar esferovite, que é do piorzinho que há). Agora ainda falta o fato de Árvore, para o teatro...

E um mobile que o T. fez para o quarto dele, porque fim de semana como deve ser, tem que ter um craftzinho qualquer :)

Huuuum.....

São ou não são uma delícia. Quem resiste? Eu não com toda a certeza...

Já cheira a Natal...

Vai-se salpicando a casa de enfeites antigos, uns oferecidos e outros frutos de experiências... Não sendo nenhuma novidade, estas bolas encheram-me as medidas e vão concerteza aparecer mais todas juntas num centro de mesa...


Outras ficaram suspensas (saídas das instruções da minha querida MarieClaire Idées)

(a melhor foto de muuuitas)

E finalmente o presépio...



Este ano as decorações foram em exclusivo feitas pelo T., a árvore de Natal e até o presépio. E sim, o presépio é muito concorrido, só a vaca e o burro não chegavam para agasalhar o menino Jesus, que o estábulo é muito aberto e tem muitas correntes de ar. Por isso, vieram os patos, os porcos, as ovelhas, o camelo (os reis magos perderam-se no caminho), o cão e um mocho (sim, um mocho) no topo do telhado.

Ter uma criança criativa em casa é muito engraçado mas pode às vezes ser também um bocadinho cansativo... Todos os anos o T. se preocupa muito com as prendas de Natal mas este ano tem sido demais. Chega a andar angustiado por achar que não tem tempo para fazer todas as prendas que quer dar ao pai, à mãe, aos avós, às primas, à tia........à professora, à amiga, ao amigo....às senhoras do ATL .... ao porteiro da escola.....e por aí fora. Porque...

"Ó mãe, é Natal e as pessoas estão à espera que eu lhes ofereça uma prenda e porque eu sou simpático para as pessoas, e porque blá, blá, blá...."

e vai daí muitas das vezes sobra para mim porque ele não as consegue acabar sózinho. No outro dia vasculhou a gaveta dos retalhos, levou para o quarto e apareceu com um monte de tecidos na mão e pediu...

"Ó mãe, eu queria acabar esta prenda, já escolhi os tecidos, já cortei as peças, já decorei, mas agora o coser... Podias ajudar-me?"

- Hum. Posso. E para quem é?

"Ó mãe... isso é que não posso dizer."

- Porquê, é para mim?

"Ó mãe.... ha... ha... não! Eu só queria que me ajudasses a coser as peças dos bolsos do avental, mas podias fazer isso só pelo canto do olho? Não quer dizer que seja para ti, podia ser, sei lá, para a avó ou para a tia, ou... ha...olha, não interessa, eu depois faço a etiqueta às escondidas."

- Ah, percebi, vou tentar coser sem prestar muita atenção."

"É isso mesmo, muito obrigado!"